Mendes da Rocha expôs o seu ponto de vista livremente sobre a arquitetura residencial nas casas gêmeas que construiu para ele e para seu cunhado no bairro do Butantã (1964-1966) (Figura 16). Nessas obras pode se encontrar a geometria toda de concreto horizontalmente acentuado pela composição de um andar único que abrange todos os aposentos da casa. As fachadas nordeste e sudoeste são compostas por paredes totalmente cegas, providas de agressividade, afetam as fachadas mais amplamente expostas e principalmente a que se situa na rua de acesso. Na sua casa, Paulo Mendes da Rocha, impõe seu ideal de vida comunitária, que impedia qualquer morador da casa a escapar dele. O concreto triunfa dentro e fora da casa: paredes, vigas e laje da cobertura são deixadas puras como saem do molde (BRUAND, 2005).